segunda-feira, 31 de maio de 2010

Apiterapia



Apiterapia é a utilização de produtos derivados das abelhas para tratamento terapêutico. Nestes casos, são utilizados o mel, o pólen, a geléia real e as apitoxinas das picadas das abelhas. De acordo com seus adeptos, esta prática pode curar doenças do aparelho respiratório, cardiovascular, genitourinário e gastrintestinal, doenças de ordem neurológica e dermatológicas, como a celulite, entre outras. Substancias extraídas da Apis melifera são também utilizadas em preparados da homeopatia inclusive com o próprio corpo da abelha.

O veneno das abelhas pode ser utilizado a partir de abelhas vivas, de forma controlada, através de suas picadas. Podem ser usadas também outras formas de inoculação como injeções, flotação, inalação e absorção sub-lingual.
Acredita-se que possuem propriedades anti-inflamatórias, oriundas das apitoxinas, inoculadas na picada. Assim, podem diminuir o inchaço e aliviar as dores nas articulações em artrites.

O veneno é caracterizado pela sua complexidade e muita solubilidade em água. Constitui-se de uma substância transparente, incolor e amarga. É formado por uma diversidade de aminoácidos, enzimas, substâncias voláteis e 88% de água.

O remédio homeopático Apis mellifica possui efeito anti-inflamatorio e em alguns indivídiuos apresenta propriedades curativas especiais (anti-depressivas) que os homeopatas explicam como especificidade das reações pacientes - medicamento.
Pesquisas também tem sido realizadas para aplicação da picada de abelha nos pontos de acupuntura, potencializando ou modificando seu efeito, prática esta denominada por alguns de apipuntura. O que se sabe é que na antiga Medicina tradicional chinesa já se conhecia a utilização de venenos animais (sapos, escorpiões, etc.) e estimulação de regiões específicas com irritantes químicos de origem vegetal tipo óleos de Mentha, Eucalipto, Cânfora aplicados isoladamente ou combinados entre si.

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